“O eleitor vai continuar procurando o outsider, a ruptura”

11 de dezembro de 2017 481

A disputa de 2018 talvez não seja polarizada entre esquerda e direita, e sim entre criminosos e não-criminosos.

Leia um trecho da entrevista de Carlos Melo, do Insper, para o Valor:

O cenário Lula x Bolsonaro vai se firmar?

Essa história de falar de polarização entre Lula e Bolsonaro pode ser que ocorra, as pesquisas mostram, mas será que isso não convém ao chamado centro? E se a polarização for por limpeza ética e corrupção? Temer, Dilma Aécio, Lula todos estariam do mesmo lado. Abre-se um espaço para um outsider.

Mas o nome que liderava entre os outsiders, Luciano Huck, disse que não será candidato.

Se eu fosse o Luciano e tivesse alguma pretensão de ser candidato a presidência da República eu faria exatamente o que ele fez. Diria, em novembro, que eu não sou candidato, sairia da linha de tiro para voltar eventualmente a ela em abril. 

Se a polaridade não for direita e esquerda, mas for contra “tudo isso que está aí” o eleitor mediano vai continuar procurando o outsider, a ruptura.

 

O Levy Fidelix tucano

 

 

Geraldo Alckmin tenta se recuperar nas pesquisas.

Neste momento, porém, ele está mais distante de Jair Bolsonaro do que de Levy Fidelix, que teve 0,43% dos votos em 2014 e acaba de anunciar sua terceira candidatura presidencial.

Ele disse ao Estadão:

“Eu serei o efeito surpresa. O povo está cansado da esquerda e da direita. Eu serei um candidato de centro-direita, o candidato que as pessoas estão procurando”.

Tudo pelo foro (5): Renan Calheiros

No PMDB, entre os senadores investigados, a situação de Renan Calheiros é a mais delicada, segundo O Globo.

“Por ter um filho governador, pela lei ele só pode concorrer ao mesmo cargo que ocupa hoje. Acossado por 15 inquéritos, Renan possivelmente terá de disputar uma das duas vagas ao Senado com concorrentes de peso como os ministros Marx Beltrão (Turismo) e Maurício Quintela (Transportes) e ainda com o colega Benedito de Lira e com o ex-governador Teotônio Vilela.”

O Antagonista lembra que Renan apela à força de Lula em Alagoas e tenta surfar na onda da impopularidade de Michel Temer para se reeleger senador pelo estado.

Acordem, alagoanos.