Por um lugar ao sol
Místicos de diversas crenças relatam experiências com os chamados “milagres do sol”, ilusões de ótica em que o fiel assiste ao astro-rei dançando no céu. Ele sempre está lá e não há nada de novo debaixo dele, segundo o Eclesiastes. Ninguém o regula nem o encara, mas é parceiro de todas as horas.
Há, entretanto, coisas mais úteis para o sol fazer que enlouquecer os homens com seu brilho intenso. A maior entre as fontes de vida, o sol e a mais completa das artes – o cinema, que integra literatura, poesia, artes plásticas, música e dança – são os astros do projeto de cinema itinerante Cinesolarzinho, que promove a exibição gratuita de filmes por meio da energia solar.
A contribuição do sol ao desenvolvimento cultural amazônico e à valorização das artes é apenas uma de suas inúmeras formas de aproveitamento, como a canoa Tapiatpia, nome que designa um mitológico peixe elétrico gigante.
Alimentada por energia solar, a embarcação liga pessoas de nove assentamentos isolados e cumpre na formação do primeiro sistema fluvial comunitário solar da Amazônia uma profecia que os índios achuar receberam em sonho, ocorrência que os aproxima do milagre do sol em Fátima.
De resto, não há nada que os políticos mais anseiem, como as grandes árvores que o buscam ao se elevar em altas copas, que disparar nas pesquisas e conquistar seu lugar ao sol.
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POLITICA & POLÍTICOS (CARLOS SPERANÇA)
Colunista político do Jornal "DIÁRIO DA AMAZÔNIA", Ex-presidente do SINJOR, Carlos Sperança Neto é colaborador do Quenoticias.com.br. E-mail: csperanca@enter-net.com.br