Se Raupp não trabalhou em 16 anos no Senado pelo Beron, porque vai faze-lo agora?
Senador, que foi culpado pela quebra da instituição quando foi governador, nunca moveu uma palha para sanar a dívida bilionária; e ainda, a mágica de alguns servidores públicos
Esclarecedor
O ex-presidente do Tribunal de Contas de Rondônia, Amadeu Guilherme Matzenbacher Machado é uma das pessoas mais qualificadas do Estado para falar sobre a dívida do Beron, o falecido Banco do Estado de Rondônia, que nos deixou uma dívida bilionária com sua falência. E ele fez isso em um brilhante e esclarecedor artigo publicado nesta segunda-feira em PAINEL POLÍTICO que você pode ler CLICANDO AQUI. Mas o que Amadeu não disse em seu texto, foi o que aconteceu depois de toda a lambança deixada pelos “técnicos do Banco Central” que arruinaram o banco e nos deixaram uma dívida como legado.
O que ele fez?
Valdir Raupp pode ser chamado de “pai da dívida”. Foi graças a sua incompetência como governador que o banco quebrou. Porém o homem que agora busca a reeleição no Senado tem mais uma culpa, a de nunca ter feito nada para consertar o erro monumental. Valdir Raupp está há 16 anos no Senado Federal. Presidiu o maior partido do País em momento áureo da classe política, mas nada fez em relação a dívida. Pelo contrário, quando poderia ter usado seu voto e influência para resolver a questão, se calou e ainda aplaudiu quando seu “governador”, Confúcio Moura (que pode ser chamado de ‘tio da dívida’) fez o desfavor de reconhecer uma dívida que nunca foi do povo.
Agora em 2018
Raupp busca voltar ao Senado sob o slogan de “deixa o Raupp trabalhar”. Ora, se ele nada fez em 16 anos porque fará agora, e como vai fazer? O Brasil atravessa uma crise política aguda, temos um cenário de total incerteza na esfera federal onde o “favorito” não consegue chegar a 30 pontos em nenhuma pesquisa. A União tentando arrancar centavos dos Estados para tentar fechar as contas e os estados, por sua vez, não tem mais de onde tirar dinheiro. E só agora Raupp quer trabalhar?
MDB de novo?
Com essas informações sobre o Beron fica difícil aceitar que algum eleitor, minimamente preocupado com Rondônia vote em algum dos candidatos ao Senado do MDB. Valdir Raupp e Confúcio Moura são diretamente responsáveis pela atual dívida do Beron. Raupp em primeiro momento, e Confúcio por último. Além disso, só para refrescar, Confúcio foi criador de 11 áreas de reserva ambiental no Estado, feitas sem nenhum tipo de consulta à população que reside em várias delas, algumas há décadas. Honestamente, prefiro não deixar nenhum dos dois “trabalhar” mais.
Ilusionismo
Esta segunda-feira descobri que algumas pessoas que trabalham no serviço público de Rondônia são mágicas. Elas conseguem aumentar o patrimônio mesmo sendo assalariados, com todos os descontos, boletos, faturas e contas que são comuns aos mortais, mas mesmo assim fazem a mágica de manter lojas no shopping (com aluguéis de variam de R$ 3 a R$ 15 mil, além é claro, da “luva” de R$ 60 mil que o empreendimento cobra como garantia. Longe de mim ser leviano, mas qualquer um sabe que financiamentos são complicados, o dinheiro “é caro” e tem que se levar em consideração o tempo de maturação de uma empresa.
Abracadabra
Mesmo com todos esses obstáculos, esses ilusionistas conseguiram a proeza que pouquíssimos conseguiram, de se manter e ampliar um negócio. Curioso é que enquanto todo mundo corre do shopping, eles estão ampliando e com previsão de abrir mais lojas, inclusive fora. Confesso que números nunca foram meu forte, mas acho que esse pessoal deveria perfumar nossas vidas com essa sabedoria financeira, e espalhar o aroma da riqueza entre nós, pobres mortais. E nem vou falar sobre o “truque da bondade”, aquele que faz as pessoas darem presentes caros, que incluem até festas…
Investimentos, desenvolvimento e economia
POLÍTICO! entrevistou o candidato ao governo Expedito Júnior. Se você não assistiu, confira:
Casamento pode ajudar contra a má nutrição quando idosos
Mais e mais pessoas idosas sofrem de desnutrição. As pessoas que são solteiras, separadas ou divorciadas são mais afetadas, enquanto homens e mulheres que são casados ??ou viúvos tendem a cuidar melhor de si mesmos. Aqueles que têm dificuldade em andar ou lidar com escadas ou que acabaram de voltar do hospital também são mais propensos a sofrer de desnutrição do que outros da mesma idade. Esta é a conclusão alcançada em uma meta-análise conduzida pela Prof. Dr. Dorothee Volkert e sua equipe no Instituto de Biomedicina do Envelhecimento (IBA) da Friedrich-Alexander-Universität Erlangen-Nürnberg (FAU). A desnutrição pode ocorrer em qualquer idade, mas os idosos com 65 anos ou mais são particularmente propensos a isso. As consequências da desnutrição são múltiplas. Eles variam de perda de peso a um sistema imunológico enfraquecido ou comprometimento funcional dos músculos e de todos os órgãos. O corpo recai em todas as suas reservas. A desnutrição nos idosos parece ser causada por uma gama de fatores surpreendentemente estreita. Apenas idade, estado civil, dificuldades para caminhar e lidar com escadas e permanecer no hospital tiveram um papel significativo a desempenhar. A falta de apetite, que muitas vezes é percebida como uma das principais causas de desnutrição, não era relevante. A idade média dos 4.844 participantes nos seis estudos em que os resultados se baseiam foi entre 72 e 85. Todos os entrevistados viviam em casas particulares na Alemanha, Irlanda, Holanda e Nova Zelândia. Entre 4,6 e 17,2% dos participantes desenvolveram desnutrição ao longo dos estudos.
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PAINEL POLITICO (ALAN ALEX)
Alan Alex Benvindo de Carvalho, é jornalista brasileiro, atuou profissionalmente na Rádio Clube Cidade FM, Rede Rondovisão, Rede Record, TV Allamanda e SBT. Trabalhou como assessor de imprensa na SEDUC/RO foi reporte do Diário da Amazônia e Folha de Rondônia é atual editor do site www.painelpolitico.com. É escritor e roteirista de Programas de Rádio e Televisão. .