SEM SAÚDE – UPA’s de Porto Velho não suportam demanda e comunidade sofre para ser atendida

10 de janeiro de 2018 348

Mesmo sendo administrada anteriormente por um médico, Mauro Nazif (PSB), e atualmente por um ex-promotor que fiscalizava o sistema público de saúde, Hildon Chaves (PSDB), a cidade de Porto Velho continua sendo sinônimo de péssima qualidade no atendimento à pacientes que necessitam de tratamento em urgência.

 

Sem especialistas suficientes ou médicos que atendam no regime de 24 horas, pessoas com dores agudas que buscam esses locais chegam a ficar mais de oito horas, no intento de ter seu problema sanado. A insatisfação com o atendimento é geral, pacientes alegam que médicos, enfermeiros e funcionários das unidades em sua grande maioria não os tratam com humanidade.

Nas últimas semanas, em decorrência do grande fluxo de final de ano, o caos literalmente se estabeleceu dentro das UPA’s da capital rondoniense, na zona Sul, uma confusão envolvendo pacientes e servidores terminou em caso de polícia.

As denuncias são graves e apontam para uma clara ineficiência da capital em atender a demanda de pacientes, incapacidade inaceitável em qualquer forma de gestão pública, pois deixa a comunidade que não tem acesso à tratamento clínico particular, abandonado à própria sorte.

No último dia 15 de dezembro, o prefeito Hildon Chaves entregou uma unidade de saúde básica no bairro Castanheira, na ocasião ele garantiu que a saúde no município ia bem, sendo que essa nova unidade atenderia em três horários e desafogaria a UPA da zona Sul, fato que não aconteceu dias após.

Sem paciência, a comunidade aguarda o prefeito retornar do recesso e tomar uma ação imediata para solucionar essa situação tão delicada. Autoridades como o Ministério Público Estadual vem sendo conclamada para atuar na resolução desses problemas que ainda persistem nessas unidades .