Sérgio Moro humilha Lula e choca: ‘Não debato com condenados por crime’

9 de dezembro de 2017 630

O Brasil é um país que está passando por uma turbulência muito grande. No ano passado, por exemplo, a ex-presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), deixou o poder e foi sucedida por Michel Temer. Em meio a muitas polêmicas, o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também apareceu. Ele chegou a ser condenado na Operação Lava jato.

A condenação foi dada pelo juiz federal Sérgio Moro, chamando a atenção de todo o território nacional. Moro decidiu comentar sobre o petista recentemente e o tema que ele usou chamou a atenção de todos.

Sérgio Moro se nega a comentar opinião de Lula e diz que não argumenta com bandido
Lula foi condenado por Moro a mais de nove anos de prisão, mas pode recorrer em liberdade.

Nessa sexta-feira (8), Sérgio esteve em um evento da Petrobras no Centro do Rio de Janeiro e argumentou que não dá sua opinião e sua palavra em relação às pessoas que foram condenadas por algum tipo de crime. Ele disse isso, após uma fala de Lula, que argumentou que a principal operação contra a corrupção no país, estaria causando um prejuízo a milhões de pessoas no Rio de Janeiro, sob a desculpa de que algumas pessoas são corruptas.

Sérgio Moro não comenta fala de Lula por ele ser condenado na Lava Jato
Lula disse que poucas pessoas seriam corruptas, quando comparadas ao tanto de pessoas que moram no Rio de Janeiro. No entanto, Sérgio Moro foi contra a essa visão. Ele argumentou que muitos políticos ainda têm o chamado foro privilegiado e que se valem disso para fazer os seus desmandos na política brasileira.

Ele lembrou ainda que a legislação brasileira permite que funcione o chamado princípio da igualdade e que isso nem sempre é o que acontece na vida real. Ele lembrou que no STF, o tribunal de maior instância do país, muitos processos envolvendo políticos estão a rodar.

Lula critica Moro por opinião em evento da Petrobras sobre Lava Jato
Por meio de nota, a defesa do ex-presidente lembra que a Petrobras figura como parte interessada em processos da Lava Jato e afirma que em nenhum lugar do mundo seria aceitável que quem julga tivesse opiniões como a de Moro, que estaria dando uma espécie de conselho para a defesa do presidente. Lembrando que o magistrado chegou a ser alvo uma representação na Organização das Nações Unidos, a ONU, para que ele não continuasse mais a julgar a Lava Jato.