STF amplia dificuldades do MP no combate à corrupção, pesquisas ganham destaques antes das convenções partidárias, Senado-2026 mobiliza lideranças em Rondônia
Pesquisas – Com a proximidade das convenções partidárias para composição das chapas de prefeito, vice e vereador, que concorrerão nas eleições de outubro próximo, crescem as especulações e o trabalho dos dirigentes partidários. Não basta ter um bom candidato a prefeito, com potencial de votos, caso não tenha uma base de nomes à vereança em condições de conseguir boa parte de as 23 (hoje são 21, mas a partir de 2025 teremos mais duas em Porto Velho). Não basta se eleger prefeito, mas também de um grupo de vereadores para dar sustentação ao mandado. Outro ponto importante é o comportamento na campanha política. A agressividade poderá ser determinante, negativa, após as eleições, pois na política o concorrente é um adversário, não um inimigo político. Ao terminarem as apurações é fundamental o reconhecimento de a derrota e o eleito, mesmo adversário, receber o suporte a tudo que for prioridade para o município. Na política somar é importante, lógico, mas sempre colocando a frente os interesses do povo. Parceria não quer dizer subserviência.
Pesquisas II – Político que realmente esteja disposto a enfrentar as urnas nos principais municípios de Rondônia, deve investir em pesquisas. Contratar institutos que atendem as necessidades do contratante, onde o resultado seja o mais próximo do real, porque 100% somente nas eleições, mas é possível ter um quadro aproximado do que poderá ocorrer na votação. As preferências de candidatos a prefeito, caso a empresa que presta serviços for qualificada, e temos várias em Rondônia, inclusive trabalhando em outros Estados, não é tão complicado. Já a vereador o trabalho tem que ser diferenciado, setorizado, com consultas por regiões onde o pré-candidato e futuro candidato tem identificações de modo estimulado com o acréscimo de uma pergunta espontânea, para checar se o entrevistado já tenha um candidato à vereança.
Governo-Senado – Se as eleições municipais (prefeito, vice e vereador) de outubro próximo é a pauta de momento de os políticos, as gerais (presidente da República, governadores e vices; duas das três vagas de cada Estado e do Distrito Federal ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas”, estão “casadas”. É que os grupos políticos trabalham para eleger o maior número possível de prefeitos e vereadores, para garantir um suporte eleitoral em 2026. E as eleições deste ano em Porto Velho, maior colégio eleitoral do Estado, com cerca de 350 mil eleitores concentram as atenções das lideranças locais e regionais. Com o deputado federal mais bem votado em Rondônia em 2022 (85.596 votos) Fernando Máximo, ainda no União Brasil fora da disputa na capital, o quadro se afunila e apresenta uma situação bem diferente do que foi programado até recentemente.
Governo-Senado II – Antes o União Brasil, que tem o chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves como presidente regional, tinha Máximo como pré-candidato. Recentemente a ex-deputada federal, Mariana Carvalho deixou a presidência do Republicanos e se filiou ao UB. Ela é o nome preferido do prefeito (segundo mandato consecutivo), Hildon Chaves (PSDB) para a sua sucessão. Chaves foi fundamental na reeleição de Rocha em 2022, e o governador tem compromisso com ele, o que é comum na política. Máximo deverá deixar o UB, se sentiu preterido e adiantou, que não tem intenções de disputar a prefeitura da capital este ano. Rocha se prepara para concorrer a uma das duas vagas ao Senado em 2026. E poderá ter máximo como um dos adversários, praticamente no mesmo segmento de centro-direita, o que poderá ser ruim a ambos. Enquanto isso Hildon formata sua pré-candidatura a governador e, para isso se consolidar precisa contar com apoio do futuro prefeito, ou prefeita de Porto Velho. O jogo é bruto...
MP – Os ministros Edson Fachin e Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram conjuntamente reafirmando esclarecendo o papel do Ministério Público (MP) em investigações criminais. O MP, segundo os ministros, tem autoridade para conduzir as investigações, “mas deve sempre notificar o juiz competente tanto sobre o início quanto sobre a conclusão dessas investigações, alinhando com os prazos explicáveis aos inquéritos policiais”. Certo que o MP é um órgão auxiliar do Judiciário, mas se em todo processo tiver que pedir autorização irá dificultar, mais ainda, o difícil trabalho de combate à corrupção no País, que é enorme, crescente e preocupante. Na última semana, por exemplo, fui intimado a depor como testemunha em um caso, muito abatido, mesmo sendo testemunha, porque é muito ruim ser intimado, com quase 80 anos e memória não tão lúcia como há duas décadas, além de a cada dia, mais limitado, porque, pouco ou quase nada se pode escrever, mesmo sendo notícia, informação ao público. O trabalho do MP está completando duas décadas e não é concluído, porque as dificuldades são muitas. Com a determinação do STF serão bem maiores.
Respigo
Em Ji-Paraná o ex-secretário do Governo Ivo Cassol, Ari Saraiva, que assumiu recentemente a direção do PP no município está trabalhando diuturnamente na composição da chapa e juntando forças com outros partidos visando as eleições a prefeito, vice e vereador de outubro. Ari tem o apoio de Cassol e é pré-candidato prefeito +++ Impressiona o elevado número de pessoas, que se manifesta como candidatos em Porto Velho. Mas se contabilizarmos a quantidade de pré, que já se dizem “eleitos” nem mesmo as 513 cadeiras, na Câmara Federal serão suficientes +++ Hoje são 21 vereadores, mas a partir de 2026 serão 23. Mais duas vagas +++ +++ Somente o Botafogo, dos times cariocas venceu no último final de semana. Flamengo, Fluminense e Vasco foram derrotados. A derrota do Vascão provocou a demissão de o treinador Ramón Diaz, que pediu o “boné” +++ Hoje tem o clássico Paulista, Palmeiras e São Paulo a partir das 20h completando a quarta rodada da competição. Verdão tem 4 pontos e o Tricolor três, ambos com três jogos cumpridos.
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