UMA HOMENAGEM AOS COMPOSITORES DE TODO O MUNDO

8 de janeiro de 2018 862

Celebra-se a 15 de janeiro, o Dia Mundial do Compositor, que surgiu pela primeira vez como uma comemoração da fundação da Sociedade de Autores e Compositores do México (SACM), nessa data em  1945 e só passou a ser oficialmente festejada a partir 1983. Seu objetivo é homenagear todos os compositores do mundo, especialmente o  trabalho e o esforço para compor, escrever e criar músicas.

         São verdadeiros artistas, que utilizam o domínio da técnica das notas musicais para conceber melodias e toda a criatividade e sensibilidade para elaborar canções que emocionam e animam multidões de pessoas. Com efeito, suas obras sempre trazem emoções para nossa vida e seja qual for o estilo que apreciemos, sempre teremos alguma que nos marcou,   seja romântica ou de qualquer outro gênero. Tanto que o genial Beethoven dizia: “A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria”.

         Na realidade, são profissionais ou entusiastas da poesia que estão por trás das lindas letras que cantamos ou ouvimos. E muitas vezes nem sabemos quem escreveu uma determinada canção que tanto curtimos ou admiramos. Por isso, pode-se dizer que são amigos ocultos ou  companheiros que não conhecemos, mas que estão presentes em nossa convivência.

        Fazem uma arte presente no cotidiano e têm às vezes, involuntariamente, grande responsabilidade. Realmente, sejam quais forem os aspectos da música, ela é sempre manipuladora das mais íntimas sensações - individuais ou coletivas - e de todo o mecanismo dos sentimentos. Nesse sentido,  avoca uma posição de compromisso: a sua obra tem o poder de despertar e canalizar energias. A melodia eleva, inspira, comove; mas pode, inversamente, deprimir, agitar, conturbar. Cabe ao compositor traçar caminhos. Sua meta mais sublime será a de despertar os mais nobres sentimentos, depurar as energias humanas, infundir o aprimoramento de seus semelhantes. E o fará com o domínio da técnicado estilo e da estética.

         Doando a sua obra musical - fruto da criatividade - ao acervo da comunidade, terá o direito à convicção de ter vivido plenamente e cumprido sua missão no evoluir da humanidade. Através de seus trabalhos, também expressam a erudição dos seus povos.  E compor vem do coração, por isso, de coração, os saudamos, além do que a existência está para a música, tal como a paixão está para o amor... Como já foi dito, uma trivialidade que basta para homenageá-los.

 

                            NO BRASIL

 

         Infelizmente nos últimos tempos o trabalho musical em nosso país vem perdendo muito do ótimo nível que o caracterizou em outras épocas, como em movimentos como Bossa Nova e Tropicália.  Portanto, neste dia “comemorativo” torcemos para que sempre prevaleçam as boas canções, que novos compositores agreguem qualidade à Música Popular Brasileira e que todos sejam mais criativos, mantendo a excelência das nossas composições, valorizando nossas tradições, priorizando a cultura nacional.

 

                            DIA DE MARTIN LUTHER KING

 

         “Aprendemos a voar como pássaros e a nadar como peixes, mas não aprendemos a conviver como irmãos”. Essa é uma das inúmeras frases famosas de Martin Luther King, que pautou suas jornadas na incansável perseguição da igualdade e da inclusão social e cujos pensamentos e preceitos até hoje servem de exemplo e de incentivo àqueles que não se conformam com as injustiças; com as discriminações, notadamente raciais e com o esbulho aos direitos humanos ou fundamentais. Quinze de janeiro data de seu nascimento, é muito festejado em todo o mundo, principalmente nos Estados Unidos, seu país de origem.

 

                   DIA DO MIGRANTE E DO REFUGIADO

 

          “Migrantes menores de idade, vulneráveis e sem voz”: este é o tema escolhido pelo Papa Francisco para o Dia do Migrante e do Refugiado, que celebramos a 15 de janeiro, no qual  convida a comunidade cristã e a sociedade civil a dar respostas ao drama de milhões de crianças e jovens, muitas vezes não acompanhados no fluxo global das migrações, em fuga de guerras, violências, pobreza e desastres naturais.

 

 

 

JOÃO CARLOS JOSÉ MARTINELLI é advogado, jornalista, escritor e professor universitário. É presidente da Academia Jundiaiense de Letras (martinelliadv@hotmail.com)